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Autorizada ReSound e MED-EL em SC

Acho que tenho perda auditiva, e agora?

O primeiro passo para confirmar se você tem perda auditiva é reconhecer os sintomas. Existem várias causas possíveis para a perda auditiva, sendo as mais comuns o envelhecimento e a exposição a ruídos altos de forma prolongada. Tão variadas quanto as causas são as intensidades e as formas de tratamento. Percebeu alguma diferença na audição? Procure um médico otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo. Em determinados casos, quanto antes descobrir a situação, melhor. 

Nem sempre é fácil perceber os sinais da dificuldade de ouvir. Para facilitar a percepção dos sintomas, reunimos as principais características da perda auditiva, como suas causas, tipos e formas de tratamento. Assim, você poderá se preparar melhor para a consulta e reunir todas as informações necessárias ao seu diagnóstico e posterior tratamento.  

Perda auditiva: o que é

Perda auditiva é quando existe algum impedimento para a passagem do som pelo ouvido ou quando as ondas sonoras não são transformadas em sinais elétricos. A ausência da capacidade de ouvir pode ser temporária ou permanente. Afeta um dos ouvidos (unilateral) ou ambos (bilateral). 

Para funcionar, a audição depende de ossículos e de 30 mil microssensores que são como cílios, que se movem em meio a um líquido armazenado na cóclea, uma estrutura em formato de caracol. Se há algum problema nesse sistema, ocorre a perda auditiva. Os níveis são divididos em:

    • Leve: som mais baixo que se ouve fica entre 26-40 dB
    • Moderada: entre 41 e 55 dB
    • Moderada/severa: entre 56 e 70 dB
    • Severa: 71 a 95 dB
    • Profunda: acima de 96 dB

A perda auditiva é classificada em 3 tipos:

Perda auditiva neurossensorial

É a mais frequente e acomete o ouvido interno e nervo auditivo, que transmite o som para o cérebro. Ocorre quando as células ciliadas são danificadas e, mesmo que as ondas sonoras passem pelo tímpano e ossículos até o ouvido interno, elas não se transformam em sinais elétricos para o cérebro. 

Esse tipo de perda costuma ser gradual, e a maioria das pessoas não percebe que tem dificuldade de ouvir. À medida que envelhecemos, as células ciliadas em nosso ouvido interno ficam danificados e são menos capazes de transmitir som. 

A exposição constante a altos níveis de ruído prejudica as células responsáveis pela audição, e por isso se encaixa nessa categoria. 

Causas:

  • Envelhecimento: as primeiras alterações mais significativas nas células ciliadas começam a partir dos 40 anos de idade.
  • Exposição prolongada a ruídos altos: seja por motivo de trabalho ou lazer, no som ambiente ou fone de ouvido, o som alto prejudica sua audição.
  • Infecções: meningite, sarampo, caxumba, escarlatina, entre outras.
  • Traumas na cabeça: acidentes, situações de violência.
  • Congênito: caso a mãe tenha tido alguma doença infecciosa na gravidez, como a rubéola, pode afetar a audição do bebê.

Perda auditiva condutiva

É quando existe alguma obstrução para a passagem do som pelo ouvido externo, médio e interno. 

Causas temporárias:

  • Excesso de cera: pode bloquear a passagem do som e é removida por um profissional médico.
  • Infecção no ouvido: otite média crônica, entre outras.
  • Gripes, alergias e resfriados: as secreções típicas dessas doenças podem bloquear a passagem do som pelo sistema auditivo, que se conecta com garganta e nariz. 

Causas permanentes:

  • Malformações genéticas.
  • Otosclerose: uma calcificação que reduz a movimentação do estribo.
  • Tímpano perfurado.
  • Tumor.
  • Trauma súbito que afete os ossículos do ouvido.
  • Uso excessivo de remédios como antibióticos, aspirinas, analgésicos, diuréticos, tratamentos para malária, quimioterapia e outros medicamentos que podem afetar o tímpano.

Perda auditiva mista

É uma combinação das duas anteriores. Tem elementos da perda auditiva condutiva e da neurossensorial. Isso significa que pode haver uma dificuldade da passagem do som pela orelha média ao mesmo tempo em que os nervos ciliares não transformam as ondas sonoras para ir ao cérebro. A perda neurossensorial pode ser permanente, mas a condutiva pode ser temporária. 

Causas:

Uma infecção crônica pode causar perda auditiva mista se os danos ao tímpano também atingirem a cóclea, por exemplo.

Quais os sintomas e como tratar a perda auditiva

A perda auditiva nem sempre é fácil de ser identificada, e os sinais evoluem gradualmente ao longo dos anos, portanto reunimos os principais sintomas para identificá-la. Reflita se você:

  • Não consegue entender o que os outros falam;
  • Precisa aumentar o volume do rádio ou televisão, enquanto as outras pessoas acham que o som está alto o suficiente;
  • Tem dificuldades para conversar ao telefone ou celular;
  • Precisa pedir que os outros repitam o que disseram constantemente;
  • Não distingue as palavras quando há muito ruído no ambiente;
  • Tem necessidade de olhar para o rosto das pessoas para entender o que elas falam;
  • Percebeu que não ouve o som dos pássaros ou o tic-tac do relógio.

O que fazer em caso de perda auditiva?

A recomendação é buscar ajuda médica o quanto antes, pois aumentam as chances de reverter o quadro e minimizar sintomas com tratamento certo. 

Uma sugestão é fazer uma avaliação inicial com um clínico geral, que deve encaminhar você para um otorrinolaringologista, que solicitará uma audiometria, caso identificado perda auditiva irá lhe encaminhar para um fonoaudiólogo para possíveis soluções. Para facilitar a avaliação na consulta, reúna as seguintes informações:

  • Relato de sintomas observados tanto por você quanto seus familiares e amigos;
  • Lista de medicamentos que está tomando ou que usou recentemente;
  • Profissão atual ou lista de trabalhos que já fez.

Além dos sintomas citados anteriormente, observe se você costuma ouvir zumbidos, sentir dores, tontura ou vertigem, se tem histórico de problemas de ouvido ou casos de perda auditiva na família.

Conclusão

A perda auditiva pode causar ansiedade, depressão e problemas de comunicação. A maioria das pessoas procura ajuda após 2 anos de convivência com a dificuldade de ouvir. Muitas não admitem que sentem uma diferença na audição, justamente porque ela costuma ser gradual. Existem tratamentos para ouvir melhor. Entre as soluções, temos os aparelhos auditivos, os implantes cocleares e procedimentos cirúrgicos. Tenha mais qualidade de vida e faça um exame de audição. O quanto antes buscar a solução, melhores serão os resultados.